segunda-feira, novembro 23, 2009

Uma questão de ponto de vista

Atividade – Ponto de vista

21/11/2009

Os alunos da turma 82 foram convidados a assistir a dois vídeos. Estes vídeos apresentam um desafio para quem os assiste: dimensionar a capacidade de focalizar e perceber informações visuais. A ideia destes vídeos é surpreender o espectador em suas limitações, pois apesar de entregar-se ao desafio, ao realizar o teste, o sujeito é estrategicamente enganado...
É importante destacar que o ponto de vista precisa ser visto tanto no sentido concreto – lugar real, físico de onde se vê alguma coisa – quanto no sentido abstrato – a visão que alguém tem de qualquer pessoa ou fato em decorrência de sua condição sócio-histórica.
A questão do foco é importante para a interpretação desta atividade desafiadora. Vemos aquilo que nos mostram, e ainda assim, mesmo quando explícito, podemos não perceber, pois os ângulos ao mesmo tempo em que criam a possibilidade de ver de algo, podem impedir tantas outras visões.
A intenção do criador dos vídeos é justamente fazer as pessoas pensarem sobre como, às vezes, sob determinadas circunstâncias, somos incapazes de perceber até o que está evidente. É interessante o questionamento sobre o jogo criado entre o autor e seu público, pois ao focalizar um ponto, iluminamos aquilo que julgamos importante, mas para o público, espectador ou leitor, no caso da literatura, é importante perceber o que está colocado na periferia, escondido, implícito...
Ao comparar o que foi percebido inicialmente e aquilo que foi efetivamente mostrado, a descoberta é cômica: ao conduzir nosso olhar, o autor pode muito bem nos induzir a não ver. E nesta brincadeira, a descoberta da nobre campanha divulgada pelos vídeos: no trânsito devemos proteger os ciclistas. O slogan Look out for cyclists associado às discussões sobre os vídeos permitiram que os alunos refletissem sobre saber olhar, sobre aquilo que nos mostram e sobre a importância de perceber com exatidão aquilo que vemos e vivemos.
Após o debate, os alunos registraram em um documento de texto algumas conclusões, conduzidas através de um questionário.
Os vídeos estão disponíveis no site de compartilhamento youtube e fazem parte de uma campanha de prevenção de acidentes de trânsito da cidade de Londres.


Teste 1



Teste 2



Referências:
GESTAR II - TP1 – Linguagem e Cultura, 145.

Atividade de produção

Temática - Cotidiano:
A presente tarefa será desenvolvida com os alunos da sexta série, nesta quarta-feira, dia 25/11/2009.

Após a leitura da obra Letras Finais, a proposta de trabalho é discutir as questões do cotidiano de Oswaldo, personagem principal da narrativa.
Em grupos, procurem identificar quais os aspectos da vida dos jovens de hoje são semelhantes ao modo de viver de Oswaldo.
Algumas sugestões:
- Preocupações com a aparência.
- Paixão
- Amor platônico.
- Conflitos familiares.
- Formas de expressão: poesia.
- Conviver com a violência.
- Outras ideias...
Converse com seu grupo e escreva nos comentários: Como os jovens se identificam com as questões do dia a dia como as vividas por Oswaldo?Quais destas questões chamaram mais sua atenção nesta história?

O resultado desta atividade será publicado através do blog criado para divulgar os trabalhos dos alunos da escola. Para conferir, é só clicar aqui!

Fotos do Encontro








terça-feira, novembro 17, 2009

Encontro com o autor Luís Dill



O encontro ocorreu no dia 09/11/2009.

Projeto LeiturAção Integrado ao Projeto Gestar II

Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
Trouxeste a chave?
(Carlos Drummond de Andrade)


1. Tema:
Competência de leitura e produção textual – Textos literários.
O desenvolvimento da Competência de Leitura de textos literários e promoção da autoria através de ambientes virtuais cooperativos.

2. Problemática:
Considerando os índices alcançados pelos alunos da E.M.E.F. Prof. João Carlos Von Hohendorff nos processos avaliativos realizados pelo MEC e os resultados observados em sala de aula pelos professores através de seus instrumentos de avaliação nas aulas tanto de Língua Portuguesa quanto de outras disciplinas, em aspectos relacionados às competências de Leitura e de Escrita, a escola reafirma a necessidade de promoção de ações que promovam a aprendizagem de habilidades de leitura e de escrita de textos diversos. Os professores da escola, comprometidos com a qualificação de sua prática, têm participado das formações específicas promovidas pela Secretaria de Educação (Gestar, Pró-letramento,...) e outros parceiros (Ler é Saber do Grupo Editorial Sinos). A Biblioteca e o EVAM integram-se às ações promovidas pelos professores, auxiliando e articulando, sempre que possível seus espaços e esforços, colaborando e apresentando novidades dentro de suas condições.
A partir do convite para adesão ao Projeto LeiturAção, a E.M.E.F. Prof. João Carlos Von Hohendorff, associada a outras iniciativas da SMED nos diferentes âmbitos de atuação de promoção e mediação da Leitura Literária no ambiente escolar, integra-se ao Projeto que prevê o repasse de obras escolhidas do autor Luís Dill e o encontro deste autor com os alunos da escola. Considerando a Leitura como uma das principais demandas para uma educação qualificada, a escola aceita o desafio proposto pela Secretaria, de valorizar e priorizar esta atividade, articulando os setores envolvidos e promovendo ações interdiscipinares, a fim de viabilizar plenamente esta parceria.

O projeto e seus resultados serão divulgados na íntegra assim que as atividades sejam concluídas. Para conferir algumas ações, é possível visitar o blog da turma e o wiki do EVAM da escola.

Oficina de Arte e Expressão

segunda-feira, novembro 16, 2009

Uma pequena tarefa

Este questionário teve como base a leitura do texto do Volume TP 1
Tarefa apresentada dia 14/11/2009
1. Qual a concepção de LINGUAGEM para os sociolinguistas? Para os sociolinguistas, a linguagem não é uma simples forma de comunicação em que se valoriza sobretudo o emissor, mas também a interação, na qual os sujeitos envolvidos realizam uma ação de mão dupla, um influindo sobre o outro, em função do lugar histórico que ocupam nesta interação.
2. Que elementos são importantes no processo de interação? Os elementos importantes para a interação são, de um lado, as características do locutor – suas marcas pessoais, como conhecimentos, linguagem, posição... e, de outro, as características do interlocutor e do assunto, o que cria um contexto especial, único em que ocorre a interação.
3. Por que são importantes as condições sociais e históricas numa interação? Tais condições (sociais e históricas) definem os modos diferentes do uso da língua.
4. Qual a relação que se estabelece entre sociedade, cultura e língua? A língua tem o caráter dinâmico da cultura e é um forte elemento de transformação desta cultura. A cultura, entendida como o conjunto de formas de fazer, pensar e sentir de uma pessoa ou de uma sociedade, é uma construção histórica e varia no espaço e no tempo.
5. Por que podemos dizer que língua é um sistema aberto e em construção? A língua é um sistema que tem certa regularidade, mas como apresenta inúmeras possibilidades de variação de uso, que criam, junto com o contexto, interações sempre novas.
6. Quais são as formas de variação da língua? As variações da língua são de duas ordens: as variantes comuns a um grupo, chamadas dialetos e as variantes de uso de cada sujeito, na situação concreta de interação, chamadas registros.
7. Depois de ler os textos RETRATO DE VELHO (TP1, p.14) e CIÚME (TP1,
p.20), responda:
a) Que exemplos de variações lingüísticas são apresentadas nesses textos? Este texto apresenta claramente a variação linguística marcada pela faixa etária e pela condição social das personagens, no caso um senhor idoso e os integrantes de sua família, entre eles uma jovem.
b) Qual o critério que determina essa variação? A diferença do lugar sociohistórico ocupado pelas personagens, fator que determina as experiências vividas pelos sujeitos e seus grupos em determinadas épocas.
c) Em que aspectos diferem as falas das personagens? A fala das personagens apresenta diferenças básicas, principalmente na escolha do vocabulário e no modo de entender as situações e aceitá-las ou não.
8. O que é norma? Norma é a forma de cada grupo usar a língua.
9. Qual é a relação entre o pertencimento a grupos e o uso da língua? Cada grupo tem escolhas e comportamentos linguísticos diferentes dos de outros grupos, assim, cada grupo tem traços linguísticos normais, comuns a seus integrantes.
10. O que é dialeto? Dialeto é a norma constituída por um determinado grupo.
11. Quais os tipos de dialetos existentes? É possível destacar os seguintes dialetos: etário, regional ou geográfico, de gênero, social e profissional.
12. O que é idioleto? Idioleto é o conjunto de marcas pessoais da língua de cada indivíduo, como resultante do cruzamento dos vários dialetos que constituem sua fala.
13. O que é registro? Registro é como chamamos cada uso individual e momentâneo da língua.
14. Quais são as modalidades de registro? Basicamente, os registros são divididos entre formais e informais, segundo o distanciamento requerido pela situação. Entre os dois extremos há gradações.
15. Qual a importância, do ponto de vista pedagógico, que nos apresenta o estudo dos registros? É importante que os alunos trabalhem textos que exemplifiquem diversas situações de comunicação, em que dialetos e registros diferentes se apresentem para a sua reflexão e discussão e como ponto de partida para a produção de textos igualmente diversificados. Este é o objetivo maior do ensino da língua: desenvolver no sujeito a competência para a leitura e produção de textos.

Intertextualidade

Atividade prática – AAA1
Intertextualidade
Paródia de provérbios
A partir da leitura dos provérbios, os alunos foram convidados a representar criativamente as paródias escollhidas, utilizando o software de criação de imagens Paint. A pesquisa de imagens através do site de busca Google foi liberada e os alunos pesquisaram as imagens para compor sua releitura do provérbio. A utilização da linguagem visual permitiu aos alunos modernizar alguns provérbios, aproximando significados de acordo com a experiência de mundo de cada um.
O seguinte texto foi apresentado e debatido entre os grupos. Os últimos nove provérbios já são uma paródia relacionada às dificuldades com o uso das tecnologias. A discussão foi muito produtiva e os alunos demonstraram capacidade de leitura, de interpretação e produção, tanto nas discussões quanto na criação das imagens.
Leitura 1 -
Desafio: Você vai criar uma paródia de um provérbio e também uma ilustração que tenha ligação com o texto. Escolha um entre os seguintes:
1.“Quem espera, sempre alcança.”
2.“Devagar se vai ao longe.”
3.“Quem não morre, não vê Deus.”
4.“De grão em grão, a galinha enche o papo.”
5.“Amigos, amigos; negócios à parte.”
6.“Deus ajuda quem cedo madruga.”
7.“Uma mão lava a outra, e as duas lavam o resto.”
8.“A voz do povo é a voz de Deus.”
9.“É de pequenino que se torce o pepino.”
10.“Quem com ferro fere, com ferro será ferido.”
11.“Quem conta um conto, aumenta um ponto.”
12.“Águas passadas não movem moinhos.”


13. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.
14. Hacker que ladra, não morde.
15.O barato sai caro. E lento.
16. Quando a esmola é demais, o santo desconfia que tem vírus anexado.
17.Quando um não quer, dois não teclam.
18. Quem clica seus males multiplica.
19. Quem envia o que quer, recebe o que não quer.
20. Quem nunca errou, que aperte a primeira tecla.
21.Quem tem dedo vai a Roma.com
Produção -
Ao criar sua paródia, use tom crítico e bem-humorado, utilize o Paint para reproduzir, através de uma imagem, sua paródia.