sexta-feira, dezembro 11, 2009
Uma pequena parada...
“[...] mergulhando ao fundo de si mesmo, o homem encontra os olhos do outro ou vê com os olhos do outro”. (BAKHTIN, 1988, p.328)
AGRADECIMENTOS
Aos colegas de Gestar, ótimos interlocutores.
À Profª Juraci, pela leveza em nos orientar e pelo carinho em todos os momentos.
A meus alunos, parceiros nesta caminhada.
PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS
A partir da participação do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – o Gestar II – este portfólio foi construído com o objetivo de organizar e recuperar informações sobre as aprendizagens vivenciadas durante este processo.
A proposta do Gestar foi inovadora, pois promoveu um novo enfoque da aprendizagem da Língua Portuguesa como processo contínuo e de produção do novo, para os participantes, os quais se constituíram sujeitos ativos e reflexivos. É importante destacar que o projeto Gestar II apresenta uma proposta sócio-interacionista, capaz de estreitar os vínculos entre professores e alunos, envolvendo toda a comunidade, considerando sempre a sala de aula como origem e efetivação do processo de aprendizagem. Neste novo paradigma, o professor é um mediador, autônomo e capaz de manter sua autoestima mesmo em situações adversas.
Segundo Nevado (2007), o portfólio tem como função principal “oferecer evidências ou testemunhos da aprendizagem na sua dimensão processual.” Assim, o professor pode assumir “o papel de observador implicado, problematizador, buscando autonomia intelectual e moral dos sujeitos e a cooperação entre o grupo.”
Em meio digital e disponibilizado na web, um webfólio também foi criado através da criação de um blog, com o mesmo objetivo, potencializado pelo fato de que as páginas estão disponíveis para leitura e interação entre os interlocutores através da ferramenta comentários.
Além de textos, o webfólio apresenta fotos, apresentação de slides, vídeos, registros de atividades dos alunos, links para páginas interessantes, sugestões de softwares educacionais e comentários dos visitantes e seguidores. Construir o webfólio, pelo caráter dialógico e interativo proporcionado pela rede mundial de computadores, constituiu-se em uma experiência realmente inovadora.
As atividades realizadas durante o curso, tanto entre os cursistas, quantos as atividades referentes à transposição didática das teorias discutidas e a prática da sala da aula estão registradas dentro do possível neste portfólio e no webfólio. Ainda sobre as atividades desenvolvidas com os alunos, algumas delas estão disponíveis nos endereços HTTP://alunostrabalhando.pbwiki.com e HTTP://setimahohendorff.blogspot.com. Estas páginas foram construídas para divulgar os trabalhos dos alunos, promovendo entre estes a autonomia, a autoria e o trabalho cooperativo.
AGRADECIMENTOS
Aos colegas de Gestar, ótimos interlocutores.
À Profª Juraci, pela leveza em nos orientar e pelo carinho em todos os momentos.
A meus alunos, parceiros nesta caminhada.
PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS
A partir da participação do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – o Gestar II – este portfólio foi construído com o objetivo de organizar e recuperar informações sobre as aprendizagens vivenciadas durante este processo.
A proposta do Gestar foi inovadora, pois promoveu um novo enfoque da aprendizagem da Língua Portuguesa como processo contínuo e de produção do novo, para os participantes, os quais se constituíram sujeitos ativos e reflexivos. É importante destacar que o projeto Gestar II apresenta uma proposta sócio-interacionista, capaz de estreitar os vínculos entre professores e alunos, envolvendo toda a comunidade, considerando sempre a sala de aula como origem e efetivação do processo de aprendizagem. Neste novo paradigma, o professor é um mediador, autônomo e capaz de manter sua autoestima mesmo em situações adversas.
Segundo Nevado (2007), o portfólio tem como função principal “oferecer evidências ou testemunhos da aprendizagem na sua dimensão processual.” Assim, o professor pode assumir “o papel de observador implicado, problematizador, buscando autonomia intelectual e moral dos sujeitos e a cooperação entre o grupo.”
Em meio digital e disponibilizado na web, um webfólio também foi criado através da criação de um blog, com o mesmo objetivo, potencializado pelo fato de que as páginas estão disponíveis para leitura e interação entre os interlocutores através da ferramenta comentários.
Além de textos, o webfólio apresenta fotos, apresentação de slides, vídeos, registros de atividades dos alunos, links para páginas interessantes, sugestões de softwares educacionais e comentários dos visitantes e seguidores. Construir o webfólio, pelo caráter dialógico e interativo proporcionado pela rede mundial de computadores, constituiu-se em uma experiência realmente inovadora.
As atividades realizadas durante o curso, tanto entre os cursistas, quantos as atividades referentes à transposição didática das teorias discutidas e a prática da sala da aula estão registradas dentro do possível neste portfólio e no webfólio. Ainda sobre as atividades desenvolvidas com os alunos, algumas delas estão disponíveis nos endereços HTTP://alunostrabalhando.pbwiki.com e HTTP://setimahohendorff.blogspot.com. Estas páginas foram construídas para divulgar os trabalhos dos alunos, promovendo entre estes a autonomia, a autoria e o trabalho cooperativo.
Pontos para reflexão
Quando somos incentivados a escrever sobre nosso fazer docente, temos uma importante oportunidade de refletir sobre nossa profissão, num movimento contínuo de ação-reflexão-ação. Considero que o contexto atual é de valorização do professor, de incentivo a sua formação e, principalmente, de valorização dos diferentes saberes.
O encontro promovido pelo Projeto Gestar entre os colegas da rede municipal foi importantíssimo, e os diálogos, proposições, tensões e discussões travados durante as aulas representaram um ponto de articulação de saberes do cotidiano, da vida prática, daquilo que representa a atuação dos professores em suas salas de aula.
A participação da Professora Juraci, nossa orientadora, foi brilhante e colaborou efetivamente para a ampliação de nossos horizontes, tanto profissionais como pessoais. Através de atividades desafiadoras, nos mobilizou e nos fez buscar na relação entre os teóricos e a prática com nossos alunos, inovações para o processo de aprendizagem que conduzimos no dia a dia de nossas escolas.
Creio que a avaliação deste Projeto não se encerra com este Portfólio, assim como a relação entre este grupo de educadores comprometidos não terminará. A ideia de continuar com encontros de estudo fará com que o Projeto Gestar não termine, assim como muitas transformações em sala de aula ainda estão por acontecer, pois este foi apenas o início.
O encontro promovido pelo Projeto Gestar entre os colegas da rede municipal foi importantíssimo, e os diálogos, proposições, tensões e discussões travados durante as aulas representaram um ponto de articulação de saberes do cotidiano, da vida prática, daquilo que representa a atuação dos professores em suas salas de aula.
A participação da Professora Juraci, nossa orientadora, foi brilhante e colaborou efetivamente para a ampliação de nossos horizontes, tanto profissionais como pessoais. Através de atividades desafiadoras, nos mobilizou e nos fez buscar na relação entre os teóricos e a prática com nossos alunos, inovações para o processo de aprendizagem que conduzimos no dia a dia de nossas escolas.
Creio que a avaliação deste Projeto não se encerra com este Portfólio, assim como a relação entre este grupo de educadores comprometidos não terminará. A ideia de continuar com encontros de estudo fará com que o Projeto Gestar não termine, assim como muitas transformações em sala de aula ainda estão por acontecer, pois este foi apenas o início.
segunda-feira, novembro 23, 2009
Uma questão de ponto de vista
Atividade – Ponto de vista
21/11/2009
Os alunos da turma 82 foram convidados a assistir a dois vídeos. Estes vídeos apresentam um desafio para quem os assiste: dimensionar a capacidade de focalizar e perceber informações visuais. A ideia destes vídeos é surpreender o espectador em suas limitações, pois apesar de entregar-se ao desafio, ao realizar o teste, o sujeito é estrategicamente enganado...
É importante destacar que o ponto de vista precisa ser visto tanto no sentido concreto – lugar real, físico de onde se vê alguma coisa – quanto no sentido abstrato – a visão que alguém tem de qualquer pessoa ou fato em decorrência de sua condição sócio-histórica.
A questão do foco é importante para a interpretação desta atividade desafiadora. Vemos aquilo que nos mostram, e ainda assim, mesmo quando explícito, podemos não perceber, pois os ângulos ao mesmo tempo em que criam a possibilidade de ver de algo, podem impedir tantas outras visões.
A intenção do criador dos vídeos é justamente fazer as pessoas pensarem sobre como, às vezes, sob determinadas circunstâncias, somos incapazes de perceber até o que está evidente. É interessante o questionamento sobre o jogo criado entre o autor e seu público, pois ao focalizar um ponto, iluminamos aquilo que julgamos importante, mas para o público, espectador ou leitor, no caso da literatura, é importante perceber o que está colocado na periferia, escondido, implícito...
Ao comparar o que foi percebido inicialmente e aquilo que foi efetivamente mostrado, a descoberta é cômica: ao conduzir nosso olhar, o autor pode muito bem nos induzir a não ver. E nesta brincadeira, a descoberta da nobre campanha divulgada pelos vídeos: no trânsito devemos proteger os ciclistas. O slogan Look out for cyclists associado às discussões sobre os vídeos permitiram que os alunos refletissem sobre saber olhar, sobre aquilo que nos mostram e sobre a importância de perceber com exatidão aquilo que vemos e vivemos.
Após o debate, os alunos registraram em um documento de texto algumas conclusões, conduzidas através de um questionário.
Os vídeos estão disponíveis no site de compartilhamento youtube e fazem parte de uma campanha de prevenção de acidentes de trânsito da cidade de Londres.
Teste 1
Teste 2
Referências:
GESTAR II - TP1 – Linguagem e Cultura, 145.
Atividade de produção
Temática - Cotidiano:
A presente tarefa será desenvolvida com os alunos da sexta série, nesta quarta-feira, dia 25/11/2009.
Após a leitura da obra Letras Finais, a proposta de trabalho é discutir as questões do cotidiano de Oswaldo, personagem principal da narrativa.
Em grupos, procurem identificar quais os aspectos da vida dos jovens de hoje são semelhantes ao modo de viver de Oswaldo.
Algumas sugestões:
- Preocupações com a aparência.
- Paixão
- Amor platônico.
- Conflitos familiares.
- Formas de expressão: poesia.
- Conviver com a violência.
- Outras ideias...
Converse com seu grupo e escreva nos comentários: Como os jovens se identificam com as questões do dia a dia como as vividas por Oswaldo?Quais destas questões chamaram mais sua atenção nesta história?
O resultado desta atividade será publicado através do blog criado para divulgar os trabalhos dos alunos da escola. Para conferir, é só clicar aqui!
A presente tarefa será desenvolvida com os alunos da sexta série, nesta quarta-feira, dia 25/11/2009.
Após a leitura da obra Letras Finais, a proposta de trabalho é discutir as questões do cotidiano de Oswaldo, personagem principal da narrativa.
Em grupos, procurem identificar quais os aspectos da vida dos jovens de hoje são semelhantes ao modo de viver de Oswaldo.
Algumas sugestões:
- Preocupações com a aparência.
- Paixão
- Amor platônico.
- Conflitos familiares.
- Formas de expressão: poesia.
- Conviver com a violência.
- Outras ideias...
Converse com seu grupo e escreva nos comentários: Como os jovens se identificam com as questões do dia a dia como as vividas por Oswaldo?Quais destas questões chamaram mais sua atenção nesta história?
O resultado desta atividade será publicado através do blog criado para divulgar os trabalhos dos alunos da escola. Para conferir, é só clicar aqui!
terça-feira, novembro 17, 2009
Projeto LeiturAção Integrado ao Projeto Gestar II
Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
Trouxeste a chave?
(Carlos Drummond de Andrade)
1. Tema:
Competência de leitura e produção textual – Textos literários.
O desenvolvimento da Competência de Leitura de textos literários e promoção da autoria através de ambientes virtuais cooperativos.
2. Problemática:
Considerando os índices alcançados pelos alunos da E.M.E.F. Prof. João Carlos Von Hohendorff nos processos avaliativos realizados pelo MEC e os resultados observados em sala de aula pelos professores através de seus instrumentos de avaliação nas aulas tanto de Língua Portuguesa quanto de outras disciplinas, em aspectos relacionados às competências de Leitura e de Escrita, a escola reafirma a necessidade de promoção de ações que promovam a aprendizagem de habilidades de leitura e de escrita de textos diversos. Os professores da escola, comprometidos com a qualificação de sua prática, têm participado das formações específicas promovidas pela Secretaria de Educação (Gestar, Pró-letramento,...) e outros parceiros (Ler é Saber do Grupo Editorial Sinos). A Biblioteca e o EVAM integram-se às ações promovidas pelos professores, auxiliando e articulando, sempre que possível seus espaços e esforços, colaborando e apresentando novidades dentro de suas condições.
A partir do convite para adesão ao Projeto LeiturAção, a E.M.E.F. Prof. João Carlos Von Hohendorff, associada a outras iniciativas da SMED nos diferentes âmbitos de atuação de promoção e mediação da Leitura Literária no ambiente escolar, integra-se ao Projeto que prevê o repasse de obras escolhidas do autor Luís Dill e o encontro deste autor com os alunos da escola. Considerando a Leitura como uma das principais demandas para uma educação qualificada, a escola aceita o desafio proposto pela Secretaria, de valorizar e priorizar esta atividade, articulando os setores envolvidos e promovendo ações interdiscipinares, a fim de viabilizar plenamente esta parceria.
O projeto e seus resultados serão divulgados na íntegra assim que as atividades sejam concluídas. Para conferir algumas ações, é possível visitar o blog da turma e o wiki do EVAM da escola.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
Trouxeste a chave?
(Carlos Drummond de Andrade)
1. Tema:
Competência de leitura e produção textual – Textos literários.
O desenvolvimento da Competência de Leitura de textos literários e promoção da autoria através de ambientes virtuais cooperativos.
2. Problemática:
Considerando os índices alcançados pelos alunos da E.M.E.F. Prof. João Carlos Von Hohendorff nos processos avaliativos realizados pelo MEC e os resultados observados em sala de aula pelos professores através de seus instrumentos de avaliação nas aulas tanto de Língua Portuguesa quanto de outras disciplinas, em aspectos relacionados às competências de Leitura e de Escrita, a escola reafirma a necessidade de promoção de ações que promovam a aprendizagem de habilidades de leitura e de escrita de textos diversos. Os professores da escola, comprometidos com a qualificação de sua prática, têm participado das formações específicas promovidas pela Secretaria de Educação (Gestar, Pró-letramento,...) e outros parceiros (Ler é Saber do Grupo Editorial Sinos). A Biblioteca e o EVAM integram-se às ações promovidas pelos professores, auxiliando e articulando, sempre que possível seus espaços e esforços, colaborando e apresentando novidades dentro de suas condições.
A partir do convite para adesão ao Projeto LeiturAção, a E.M.E.F. Prof. João Carlos Von Hohendorff, associada a outras iniciativas da SMED nos diferentes âmbitos de atuação de promoção e mediação da Leitura Literária no ambiente escolar, integra-se ao Projeto que prevê o repasse de obras escolhidas do autor Luís Dill e o encontro deste autor com os alunos da escola. Considerando a Leitura como uma das principais demandas para uma educação qualificada, a escola aceita o desafio proposto pela Secretaria, de valorizar e priorizar esta atividade, articulando os setores envolvidos e promovendo ações interdiscipinares, a fim de viabilizar plenamente esta parceria.
O projeto e seus resultados serão divulgados na íntegra assim que as atividades sejam concluídas. Para conferir algumas ações, é possível visitar o blog da turma e o wiki do EVAM da escola.
segunda-feira, novembro 16, 2009
Uma pequena tarefa
Este questionário teve como base a leitura do texto do Volume TP 1
Tarefa apresentada dia 14/11/2009
1. Qual a concepção de LINGUAGEM para os sociolinguistas? Para os sociolinguistas, a linguagem não é uma simples forma de comunicação em que se valoriza sobretudo o emissor, mas também a interação, na qual os sujeitos envolvidos realizam uma ação de mão dupla, um influindo sobre o outro, em função do lugar histórico que ocupam nesta interação.
2. Que elementos são importantes no processo de interação? Os elementos importantes para a interação são, de um lado, as características do locutor – suas marcas pessoais, como conhecimentos, linguagem, posição... e, de outro, as características do interlocutor e do assunto, o que cria um contexto especial, único em que ocorre a interação.
3. Por que são importantes as condições sociais e históricas numa interação? Tais condições (sociais e históricas) definem os modos diferentes do uso da língua.
4. Qual a relação que se estabelece entre sociedade, cultura e língua? A língua tem o caráter dinâmico da cultura e é um forte elemento de transformação desta cultura. A cultura, entendida como o conjunto de formas de fazer, pensar e sentir de uma pessoa ou de uma sociedade, é uma construção histórica e varia no espaço e no tempo.
5. Por que podemos dizer que língua é um sistema aberto e em construção? A língua é um sistema que tem certa regularidade, mas como apresenta inúmeras possibilidades de variação de uso, que criam, junto com o contexto, interações sempre novas.
6. Quais são as formas de variação da língua? As variações da língua são de duas ordens: as variantes comuns a um grupo, chamadas dialetos e as variantes de uso de cada sujeito, na situação concreta de interação, chamadas registros.
7. Depois de ler os textos RETRATO DE VELHO (TP1, p.14) e CIÚME (TP1,
p.20), responda:
a) Que exemplos de variações lingüísticas são apresentadas nesses textos? Este texto apresenta claramente a variação linguística marcada pela faixa etária e pela condição social das personagens, no caso um senhor idoso e os integrantes de sua família, entre eles uma jovem.
b) Qual o critério que determina essa variação? A diferença do lugar sociohistórico ocupado pelas personagens, fator que determina as experiências vividas pelos sujeitos e seus grupos em determinadas épocas.
c) Em que aspectos diferem as falas das personagens? A fala das personagens apresenta diferenças básicas, principalmente na escolha do vocabulário e no modo de entender as situações e aceitá-las ou não.
8. O que é norma? Norma é a forma de cada grupo usar a língua.
9. Qual é a relação entre o pertencimento a grupos e o uso da língua? Cada grupo tem escolhas e comportamentos linguísticos diferentes dos de outros grupos, assim, cada grupo tem traços linguísticos normais, comuns a seus integrantes.
10. O que é dialeto? Dialeto é a norma constituída por um determinado grupo.
11. Quais os tipos de dialetos existentes? É possível destacar os seguintes dialetos: etário, regional ou geográfico, de gênero, social e profissional.
12. O que é idioleto? Idioleto é o conjunto de marcas pessoais da língua de cada indivíduo, como resultante do cruzamento dos vários dialetos que constituem sua fala.
13. O que é registro? Registro é como chamamos cada uso individual e momentâneo da língua.
14. Quais são as modalidades de registro? Basicamente, os registros são divididos entre formais e informais, segundo o distanciamento requerido pela situação. Entre os dois extremos há gradações.
15. Qual a importância, do ponto de vista pedagógico, que nos apresenta o estudo dos registros? É importante que os alunos trabalhem textos que exemplifiquem diversas situações de comunicação, em que dialetos e registros diferentes se apresentem para a sua reflexão e discussão e como ponto de partida para a produção de textos igualmente diversificados. Este é o objetivo maior do ensino da língua: desenvolver no sujeito a competência para a leitura e produção de textos.
Tarefa apresentada dia 14/11/2009
1. Qual a concepção de LINGUAGEM para os sociolinguistas? Para os sociolinguistas, a linguagem não é uma simples forma de comunicação em que se valoriza sobretudo o emissor, mas também a interação, na qual os sujeitos envolvidos realizam uma ação de mão dupla, um influindo sobre o outro, em função do lugar histórico que ocupam nesta interação.
2. Que elementos são importantes no processo de interação? Os elementos importantes para a interação são, de um lado, as características do locutor – suas marcas pessoais, como conhecimentos, linguagem, posição... e, de outro, as características do interlocutor e do assunto, o que cria um contexto especial, único em que ocorre a interação.
3. Por que são importantes as condições sociais e históricas numa interação? Tais condições (sociais e históricas) definem os modos diferentes do uso da língua.
4. Qual a relação que se estabelece entre sociedade, cultura e língua? A língua tem o caráter dinâmico da cultura e é um forte elemento de transformação desta cultura. A cultura, entendida como o conjunto de formas de fazer, pensar e sentir de uma pessoa ou de uma sociedade, é uma construção histórica e varia no espaço e no tempo.
5. Por que podemos dizer que língua é um sistema aberto e em construção? A língua é um sistema que tem certa regularidade, mas como apresenta inúmeras possibilidades de variação de uso, que criam, junto com o contexto, interações sempre novas.
6. Quais são as formas de variação da língua? As variações da língua são de duas ordens: as variantes comuns a um grupo, chamadas dialetos e as variantes de uso de cada sujeito, na situação concreta de interação, chamadas registros.
7. Depois de ler os textos RETRATO DE VELHO (TP1, p.14) e CIÚME (TP1,
p.20), responda:
a) Que exemplos de variações lingüísticas são apresentadas nesses textos? Este texto apresenta claramente a variação linguística marcada pela faixa etária e pela condição social das personagens, no caso um senhor idoso e os integrantes de sua família, entre eles uma jovem.
b) Qual o critério que determina essa variação? A diferença do lugar sociohistórico ocupado pelas personagens, fator que determina as experiências vividas pelos sujeitos e seus grupos em determinadas épocas.
c) Em que aspectos diferem as falas das personagens? A fala das personagens apresenta diferenças básicas, principalmente na escolha do vocabulário e no modo de entender as situações e aceitá-las ou não.
8. O que é norma? Norma é a forma de cada grupo usar a língua.
9. Qual é a relação entre o pertencimento a grupos e o uso da língua? Cada grupo tem escolhas e comportamentos linguísticos diferentes dos de outros grupos, assim, cada grupo tem traços linguísticos normais, comuns a seus integrantes.
10. O que é dialeto? Dialeto é a norma constituída por um determinado grupo.
11. Quais os tipos de dialetos existentes? É possível destacar os seguintes dialetos: etário, regional ou geográfico, de gênero, social e profissional.
12. O que é idioleto? Idioleto é o conjunto de marcas pessoais da língua de cada indivíduo, como resultante do cruzamento dos vários dialetos que constituem sua fala.
13. O que é registro? Registro é como chamamos cada uso individual e momentâneo da língua.
14. Quais são as modalidades de registro? Basicamente, os registros são divididos entre formais e informais, segundo o distanciamento requerido pela situação. Entre os dois extremos há gradações.
15. Qual a importância, do ponto de vista pedagógico, que nos apresenta o estudo dos registros? É importante que os alunos trabalhem textos que exemplifiquem diversas situações de comunicação, em que dialetos e registros diferentes se apresentem para a sua reflexão e discussão e como ponto de partida para a produção de textos igualmente diversificados. Este é o objetivo maior do ensino da língua: desenvolver no sujeito a competência para a leitura e produção de textos.
Intertextualidade
Atividade prática – AAA1
Intertextualidade
Paródia de provérbios
A partir da leitura dos provérbios, os alunos foram convidados a representar criativamente as paródias escollhidas, utilizando o software de criação de imagens Paint. A pesquisa de imagens através do site de busca Google foi liberada e os alunos pesquisaram as imagens para compor sua releitura do provérbio. A utilização da linguagem visual permitiu aos alunos modernizar alguns provérbios, aproximando significados de acordo com a experiência de mundo de cada um.
O seguinte texto foi apresentado e debatido entre os grupos. Os últimos nove provérbios já são uma paródia relacionada às dificuldades com o uso das tecnologias. A discussão foi muito produtiva e os alunos demonstraram capacidade de leitura, de interpretação e produção, tanto nas discussões quanto na criação das imagens.
Leitura 1 -
Desafio: Você vai criar uma paródia de um provérbio e também uma ilustração que tenha ligação com o texto. Escolha um entre os seguintes:
1.“Quem espera, sempre alcança.”
2.“Devagar se vai ao longe.”
3.“Quem não morre, não vê Deus.”
4.“De grão em grão, a galinha enche o papo.”
5.“Amigos, amigos; negócios à parte.”
6.“Deus ajuda quem cedo madruga.”
7.“Uma mão lava a outra, e as duas lavam o resto.”
8.“A voz do povo é a voz de Deus.”
9.“É de pequenino que se torce o pepino.”
10.“Quem com ferro fere, com ferro será ferido.”
11.“Quem conta um conto, aumenta um ponto.”
12.“Águas passadas não movem moinhos.”
13. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.
14. Hacker que ladra, não morde.
15.O barato sai caro. E lento.
16. Quando a esmola é demais, o santo desconfia que tem vírus anexado.
17.Quando um não quer, dois não teclam.
18. Quem clica seus males multiplica.
19. Quem envia o que quer, recebe o que não quer.
20. Quem nunca errou, que aperte a primeira tecla.
21.Quem tem dedo vai a Roma.com
Produção -
Ao criar sua paródia, use tom crítico e bem-humorado, utilize o Paint para reproduzir, através de uma imagem, sua paródia.
Intertextualidade
Paródia de provérbios
A partir da leitura dos provérbios, os alunos foram convidados a representar criativamente as paródias escollhidas, utilizando o software de criação de imagens Paint. A pesquisa de imagens através do site de busca Google foi liberada e os alunos pesquisaram as imagens para compor sua releitura do provérbio. A utilização da linguagem visual permitiu aos alunos modernizar alguns provérbios, aproximando significados de acordo com a experiência de mundo de cada um.
O seguinte texto foi apresentado e debatido entre os grupos. Os últimos nove provérbios já são uma paródia relacionada às dificuldades com o uso das tecnologias. A discussão foi muito produtiva e os alunos demonstraram capacidade de leitura, de interpretação e produção, tanto nas discussões quanto na criação das imagens.
Leitura 1 -
Desafio: Você vai criar uma paródia de um provérbio e também uma ilustração que tenha ligação com o texto. Escolha um entre os seguintes:
1.“Quem espera, sempre alcança.”
2.“Devagar se vai ao longe.”
3.“Quem não morre, não vê Deus.”
4.“De grão em grão, a galinha enche o papo.”
5.“Amigos, amigos; negócios à parte.”
6.“Deus ajuda quem cedo madruga.”
7.“Uma mão lava a outra, e as duas lavam o resto.”
8.“A voz do povo é a voz de Deus.”
9.“É de pequenino que se torce o pepino.”
10.“Quem com ferro fere, com ferro será ferido.”
11.“Quem conta um conto, aumenta um ponto.”
12.“Águas passadas não movem moinhos.”
13. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.
14. Hacker que ladra, não morde.
15.O barato sai caro. E lento.
16. Quando a esmola é demais, o santo desconfia que tem vírus anexado.
17.Quando um não quer, dois não teclam.
18. Quem clica seus males multiplica.
19. Quem envia o que quer, recebe o que não quer.
20. Quem nunca errou, que aperte a primeira tecla.
21.Quem tem dedo vai a Roma.com
Produção -
Ao criar sua paródia, use tom crítico e bem-humorado, utilize o Paint para reproduzir, através de uma imagem, sua paródia.
quinta-feira, outubro 15, 2009
Pistas da Coesão
Para aplicar a atividade, a turma 62 novamente foi dividida em dois grupos: um grupo se dirigiu ao EVAM e iniciou o trabalho de leitura e interpretação a partir da história em quadrinhos da Turma da Mônica, em um documento de texto, enquanto o outro grupo ficou em sala com o professor regente, com a mesma proposta de leitura e interpretação, sem o apoio da informática.
A primeira pergunta foi sobre a ordem dos quadrinhos, de acordo com os acontecimentos da história. Quatro grupos ordenaram de uma forma e um outro grupo atribuiu uma ordem nova para a história.
Logo após, os alunos responderam em grupos um questionário sobre a leitura e apresentaram boa percepção do encadeamento necessário para que a história tivesse coerência. Os elementos da HQ foram reconhecidos, como os recursos gráficos, e os elementos que sugerem antecipação de acontecimentos para o leitor, como o caso da mão do Cebolinha ou a expressão do rosto da Mônica.
As questões ortográficas foram facilmente resolvidas com o recurso de correção do programa de edição de textos. Ao identificar o sinal de incorreção (sublinhado em vermelho), os alunos já tentavam corrigir a palavra assinalada, conversando com o grupo sobre a escrita correta.
Elementos de ligação e de continuidade foram devidamente identificados e, para o momento da oralização, a utilização dos conectores mereceu destaque.
Em um segundo momento, os alunos foram convidados a escrever a história da brincadeira do Cebolinha, em sala de aula, com o professor regente. A produção de textos foi avaliada principalmente nos elementos de coerência e coesão, como o uso dos conectores e dos elementos de referenciação e substituição lexical.
Foi possível identificar a presença de dificuldades ortográficas nos textos produzidos em sala. Entretanto, os alunos se preocuparam em utilizar os conectores com propriedade, atentando tanto para o sentido quanto para a progressão e o encadeamento dos fatos narrados.
As repetições foram observadas como fator de colaboração na construção do sentido do texto, dentro de uma visão articulada entre informações novas, referenciações, substituições e progressão semântica.
Foi possível perceber que os alunos conseguiram identificar a importância do uso de elementos específicos para a construção da estrutura do texto, bem como foram capazes de utilizá-los adequadamente em suas produções.
Atividade aplicada em 30/09/2009, com a turma 62.
A primeira pergunta foi sobre a ordem dos quadrinhos, de acordo com os acontecimentos da história. Quatro grupos ordenaram de uma forma e um outro grupo atribuiu uma ordem nova para a história.
Logo após, os alunos responderam em grupos um questionário sobre a leitura e apresentaram boa percepção do encadeamento necessário para que a história tivesse coerência. Os elementos da HQ foram reconhecidos, como os recursos gráficos, e os elementos que sugerem antecipação de acontecimentos para o leitor, como o caso da mão do Cebolinha ou a expressão do rosto da Mônica.
As questões ortográficas foram facilmente resolvidas com o recurso de correção do programa de edição de textos. Ao identificar o sinal de incorreção (sublinhado em vermelho), os alunos já tentavam corrigir a palavra assinalada, conversando com o grupo sobre a escrita correta.
Elementos de ligação e de continuidade foram devidamente identificados e, para o momento da oralização, a utilização dos conectores mereceu destaque.
Em um segundo momento, os alunos foram convidados a escrever a história da brincadeira do Cebolinha, em sala de aula, com o professor regente. A produção de textos foi avaliada principalmente nos elementos de coerência e coesão, como o uso dos conectores e dos elementos de referenciação e substituição lexical.
Foi possível identificar a presença de dificuldades ortográficas nos textos produzidos em sala. Entretanto, os alunos se preocuparam em utilizar os conectores com propriedade, atentando tanto para o sentido quanto para a progressão e o encadeamento dos fatos narrados.
As repetições foram observadas como fator de colaboração na construção do sentido do texto, dentro de uma visão articulada entre informações novas, referenciações, substituições e progressão semântica.
Foi possível perceber que os alunos conseguiram identificar a importância do uso de elementos específicos para a construção da estrutura do texto, bem como foram capazes de utilizá-los adequadamente em suas produções.
Atividade aplicada em 30/09/2009, com a turma 62.
quarta-feira, outubro 14, 2009
Elaborando Mapas Conceituais
Para trabalhar com mapas conceituais, o grupo responsável pelo capítulo 14 utilizou o programa Cmaptools para, em conjunto, construir graficamente um mapa relacionando os conceitos principais apresentados no texto. A turma ficou muito interessada em como funciona o programa.
Ele está disponível para download no site http://cmap.ihmc.us/download/
Logo abaixo, as fotos da atividade e o mapa construído.
Ele está disponível para download no site http://cmap.ihmc.us/download/
Logo abaixo, as fotos da atividade e o mapa construído.
segunda-feira, outubro 12, 2009
Intertextualidade
Para aplicar a atividade, a turma 62 foi dividida em dois grupos: um grupo se dirigiu ao EVAM e iniciou o trabalho de leitura e interpretação a partir da leitura e da exploração de recursos multimídia, enquanto o outro grupo ficou em sala com o professor regente, com a mesma proposta de leitura e interpretação, sem o apoio da informática ou multimeios (o professor utilizou o recurso de um mapa mundi para localização geográfica da cidade de Istambul).
A primeira pergunta sobre o significado da palavra Istambul causou-nos surpresa: nenhum aluno tinha qualquer conhecimento sobre esta cidade ou sua localização.
Para desenvolver o trabalho no EVAM, foi criada uma página colaborativa (um wiki), para suporte dos recursos audiovisuais e para o registro escrito dos resultados alcançados pelos grupos.
http://alunostrabalhando.pbworks.com/gestar_II
Além de uma conversa inicial sobre o tema e índices textuais, a página foi apresentada como um recurso de construção colaborativa para a atividade do grupo. Além dos textos, ainda estavam disponíveis nesta página um link para um vídeo sobre Istambul e um clipe da música Comida, dos Titãs. Para os registros do grupo, um link (Registro) encaminhava para as páginas de cada grupo, as quais já apresentavam as questões para debate e respectivo registro.
Após assistir aos vídeos, os alunos conversaram e perguntaram sobre as ferramentas e sobre o assunto do texto, entretanto, o excesso de informações não permitiu um detalhamento das questões textuais. A relação entre os dois textos ficou muito evidente e os alunos concluíram oralmente aquilo que era esperado.
Outro recurso da web foi utilizado, o Google mapas. A partir do nome da cidade de Istambul, os alunos seguiram o passo a passo e a localizaram no mapa mundi apresentado pelo site de busca. Logo em seguida, os alunos usaram os recursos de aproximação e navegação que o site oferece e logo começaram a explorar com interesse a ferramenta.
Ao terminar seus registros na página colaborativa, os alunos voltaram para a sala de aula e reencontraram seus colegas que haviam ficado com o professor e foram convidados a responder as questões referentes à interpretação dos textos. Em sala, não acompanhei o trabalho, mas o professor regente relatou que os alunos chegaram muito motivados do EVAM e confiantes para responder as questões.
Durante a avaliação do trabalho escrito, foi possível perceber que os elementos referentes aos recursos lingüísticos apresentam uma utilização muito irregular, em ambos os grupos existem tanto alunos com ótimo desempenho quanto apenas razoáveis. São notáveis as mesmas dificuldades de expressão, os mesmos usos indevidos de pontuação ou problemas com a ortografia. Quanto à relação entre textos diversos na forma e com pontos convergentes na temática, foi possível perceber que os alunos já fazem estas conexões, alguns com esta competência desenvolvida e outros que ainda necessitam da mediação do professor.
Atividade aplicada em 16/09/2009, com a turma 62.
A primeira pergunta sobre o significado da palavra Istambul causou-nos surpresa: nenhum aluno tinha qualquer conhecimento sobre esta cidade ou sua localização.
Para desenvolver o trabalho no EVAM, foi criada uma página colaborativa (um wiki), para suporte dos recursos audiovisuais e para o registro escrito dos resultados alcançados pelos grupos.
http://alunostrabalhando.pbworks.com/gestar_II
Além de uma conversa inicial sobre o tema e índices textuais, a página foi apresentada como um recurso de construção colaborativa para a atividade do grupo. Além dos textos, ainda estavam disponíveis nesta página um link para um vídeo sobre Istambul e um clipe da música Comida, dos Titãs. Para os registros do grupo, um link (Registro) encaminhava para as páginas de cada grupo, as quais já apresentavam as questões para debate e respectivo registro.
Após assistir aos vídeos, os alunos conversaram e perguntaram sobre as ferramentas e sobre o assunto do texto, entretanto, o excesso de informações não permitiu um detalhamento das questões textuais. A relação entre os dois textos ficou muito evidente e os alunos concluíram oralmente aquilo que era esperado.
Outro recurso da web foi utilizado, o Google mapas. A partir do nome da cidade de Istambul, os alunos seguiram o passo a passo e a localizaram no mapa mundi apresentado pelo site de busca. Logo em seguida, os alunos usaram os recursos de aproximação e navegação que o site oferece e logo começaram a explorar com interesse a ferramenta.
Ao terminar seus registros na página colaborativa, os alunos voltaram para a sala de aula e reencontraram seus colegas que haviam ficado com o professor e foram convidados a responder as questões referentes à interpretação dos textos. Em sala, não acompanhei o trabalho, mas o professor regente relatou que os alunos chegaram muito motivados do EVAM e confiantes para responder as questões.
Durante a avaliação do trabalho escrito, foi possível perceber que os elementos referentes aos recursos lingüísticos apresentam uma utilização muito irregular, em ambos os grupos existem tanto alunos com ótimo desempenho quanto apenas razoáveis. São notáveis as mesmas dificuldades de expressão, os mesmos usos indevidos de pontuação ou problemas com a ortografia. Quanto à relação entre textos diversos na forma e com pontos convergentes na temática, foi possível perceber que os alunos já fazem estas conexões, alguns com esta competência desenvolvida e outros que ainda necessitam da mediação do professor.
Atividade aplicada em 16/09/2009, com a turma 62.
Análise do filme Narradores de Javé 1
A palavra tecida a partir de uma multidão de fios ideológicos,
serve de trama a todas as relações sociais em todos os domínios.
(Mikhail Bakhtin)
O enredo de Narradores de Javé não é linear, isto é, não segue uma seqüência cronológica, desenvolve-se descontinuamente, com retrospectivas, cortes e com rupturas do tempo em que se desenvolvem as ações.
O tempo cronológico mistura-se ao psicológico, da duração das vivências das personagens. O espaço exterior se mistura aos espaços interiores (memória e imaginação das personagens).
Por conta disto, as mudanças de cenário acompanham as situações vividas pelas personagens, nos diferentes espaços e tempos.
No início, um contador de causos encontra sua platéia, às margens de uma represa, num ponto de travessia. Este cenário é visitado regularmente durante o filme, pois os interlocutores, de tempos em tempos, trocam impressões e debatem os fatos narrados. Já o cenário do causo própriamente dito, é uma comunidade muito pequena, perdida no sertão nordestino, chamada Vale de Javé. Neste cenário agreste, a odisséia do povo guerreiro de Javé começa a ser contada, e recomeça quando menos se espera. O causo, a narrativa vinculada a oralidade e a tradição, dá vida a esta história que tem a intenção de rememorar o passado.
Já na abertura do filme, as letras e os sinais de pontuação recebem destaque. Dançam, se encontram, interagindo também com outros objetos (tesoura, sinuca...). Até ideogramas aparecem para compor a idéia de mosaico de que seria apresentada no filme. Esta questão do letramento é abordada de diferentes formas durante a narrativa: na fala das personagens - “Eu que não sou das letras(...)”, nas divisas cantadas, na ideia de fazer um “trabalho científico”, até na ironia da placa pregada na soleira da porta do escrivão Antônio Biá – “Proibida a entrada de analfabetos”.
Excluído da sua comunidade, por ter se aproveitado de seu cargo e posição social para receber vantagens. Neste caso, escreveu cartas que, além de difamar a todos da comunidade, eram exageradamente mentirosas. A ira da comunidade, basicamente formada por analfabetos, levou Antônio Biá a viver bêbado e isolado de todos. O caráter desonesto de Biá reaparece quando o barbeiro oferece propina para aparecer como um dos destaques na história de Javé, e Biá aceita, sem pestanejar. Em alguns aspectos, Biá lembra um pouco Macunaíma – o herói brasileiro por excelência, o herói sem nenhum caráter.
Características de personagens da literatura de cordel também compõem a personalidade de Antônio Biá. Assim como João Grilo, por exemplo, Biá apresenta uma fina ironia, acidez nas críticas e uma falsa erudição, denunciada no uso de expressões como lembranças javélicas ou gróticas, históricas ou pré-históricas.
Apesar de tudo, Antônio Biá é visto como o único que poderá ajudar o povo de Javé, registrando em livro a história gloriosa de Javé. O livro é chamado, inclusive, de o Livro da Salvação. Ele deve transcrever a Odisséia de Indalécio e Maria Dina, além de recuperar detalhes, marcas e provas, para tornar científico o seu registro.
A tradição oral em Narradores de Javé é apresentada não só nas histórias dos mitos de criação da comunidade, mas também nas variações deste mito. Ao aparecer ora como homem, ora como mulher, sertanejo ou ex-escravo, Indalécio reencarna a questão do mito que se transforma através da oralidade do povo que o perpetua em seu imaginário.
Os ditados populares, marcas da cultura oral, também aparecem no filme: “Quem muito fala, dá bom dia a cavalo.” Aliás, as citações de Antônio Biá talvez sejam a única ligação da comunidade de Javé com a cultura letrada ou contemporânea: Clonado em miolo de pão, Einstein ou Santo Agostinho, saionara, formiga ninja, habeas corpus com corpus cristi, entre outras.
Biá é homem que “só sabe escrever a lápis”. Entretanto, escritor criativo, é capaz de “melhorar” algum trecho da narrativa e de criar imagens como o “mar de bois” ou soluções para o roteiro como “sapatos” para o boi roubado. Para a comunidade, entretanto, o que entendiam de histórias escritas se restringia a ver que a mão deveria se mexer sobre o papel, para que algo estivesse realmente sendo escrito.
Assim com Biá levou ao povo de Javé a possibilidade de ter contato com o conhecimento através da leitura e das trocas realizadas entre letrados e não-letrados, o professor, em sala de aula, também será o condutor dos alunos tanto à literatura quanto a cultura contemporânea. Será ele, inicialmente, um escrivão, mas deverá promover seus alunos também a pequenos escritores, sujeitos em seu lugar histórico, capazes de transformá-lo através de seu discurso e intervenções no contexto social.
Ampliando as referências
Ampliando nossas referências – p. 129 a 132 – TP 3
1.Diga, de forma resumida, como a dimensão temporal aparece nos tipos descritivo, narrativo e dissertativo.
Na descrição os fatos são simultâneos, não há relação de anterioridade ou posterioridade, nem progressão de um estado para outro. Na narração as transformações de estados vão ocorrendo progressivamente (percurso narrativo) há uma sequência cronológica das ações. Na dissertação a referência do mundo real se faz através de conceitos amplos, abstraídos do tempo e do espaço, não há progressão temporal, ainda que os enunciados mantenham relações lógicas entre si.
2.Mostre como as ações aparecem nos tipos descritivo e narrativo. Ilustre com alguns exemplos.
Enquanto na descrição, os enunciados apresentam verbos que indicam ações e movimentos sempre simultâneos, na narração, os enunciados indicam passagem de um estado para um outro posterior.
Descrição: Eis São Paulo, às sete da noite. O trânsito caminha lento e nervoso.
Narração: Eis São Paulo, às sete da noite. Mas às nove, o panorama é outro: o trânsito vai diminuindo, os pedestres escasseando...
3.Caracterize os tipos textuais mais comuns – descrição, narração e dissertação – a partir de ações, propriedades, ideias, etc.
Na descrição, o enunciador, pelos aspectos que seleciona, pela adjetivação escolhida e outros recursos, vai transmitindo uma imagem negativa ou positiva daquilo que escreve.
Na dissertação, o enunciador do texto manifestaa explicitamente sua opinião ou seu julgamento, usando conceitos abstratos.
Na narração, a visão de mundo do enunciador é transmitida por meio das ações que ele atribui aos personagens, por meio da caracterização que faz deles uo das condições que vivem e, até mesmo, por comentários sobre os fatos que ocorrem.
4.Por que podemos dizer que a argumentatividade está presente em todos os tipos de textos?
Por que todos os textos passam pelo ponto de vista do autor, sua visão de mundo, traduzindo através da escolha das palavras sua intenção em produzi-lo.
5.Como aparece o ponto de vista crítico do autor nos tipos descritivo, narrativo e dissertativo?
Na descrição, o autor mostra através das palavras e recursos descritivos, escolhidos de acordo com uma intenção de valorização ou desvalorização do objeto. Na narração, o ponto de vista do autor está expresso através de seus personagens e da forma com veem o mundo. Na dissertação, o ponto de vista é explícito, ele julga e opina através da apresentação dos conceitos e suas implicações.
1.Diga, de forma resumida, como a dimensão temporal aparece nos tipos descritivo, narrativo e dissertativo.
Na descrição os fatos são simultâneos, não há relação de anterioridade ou posterioridade, nem progressão de um estado para outro. Na narração as transformações de estados vão ocorrendo progressivamente (percurso narrativo) há uma sequência cronológica das ações. Na dissertação a referência do mundo real se faz através de conceitos amplos, abstraídos do tempo e do espaço, não há progressão temporal, ainda que os enunciados mantenham relações lógicas entre si.
2.Mostre como as ações aparecem nos tipos descritivo e narrativo. Ilustre com alguns exemplos.
Enquanto na descrição, os enunciados apresentam verbos que indicam ações e movimentos sempre simultâneos, na narração, os enunciados indicam passagem de um estado para um outro posterior.
Descrição: Eis São Paulo, às sete da noite. O trânsito caminha lento e nervoso.
Narração: Eis São Paulo, às sete da noite. Mas às nove, o panorama é outro: o trânsito vai diminuindo, os pedestres escasseando...
3.Caracterize os tipos textuais mais comuns – descrição, narração e dissertação – a partir de ações, propriedades, ideias, etc.
Na descrição, o enunciador, pelos aspectos que seleciona, pela adjetivação escolhida e outros recursos, vai transmitindo uma imagem negativa ou positiva daquilo que escreve.
Na dissertação, o enunciador do texto manifestaa explicitamente sua opinião ou seu julgamento, usando conceitos abstratos.
Na narração, a visão de mundo do enunciador é transmitida por meio das ações que ele atribui aos personagens, por meio da caracterização que faz deles uo das condições que vivem e, até mesmo, por comentários sobre os fatos que ocorrem.
4.Por que podemos dizer que a argumentatividade está presente em todos os tipos de textos?
Por que todos os textos passam pelo ponto de vista do autor, sua visão de mundo, traduzindo através da escolha das palavras sua intenção em produzi-lo.
5.Como aparece o ponto de vista crítico do autor nos tipos descritivo, narrativo e dissertativo?
Na descrição, o autor mostra através das palavras e recursos descritivos, escolhidos de acordo com uma intenção de valorização ou desvalorização do objeto. Na narração, o ponto de vista do autor está expresso através de seus personagens e da forma com veem o mundo. Na dissertação, o ponto de vista é explícito, ele julga e opina através da apresentação dos conceitos e suas implicações.
Como ensinar a produção de poemas?
1.Como ensinar a produção de poemas?
Em primeiro lugar o aluno precisa sentir o prazer de apreciar poemas. Encontrar a poesia no cotidiano e nos temas de seu interesse e em suas leituras identificar nos poemas a intenção do poeta em explorar esteticamente a palavra em suas produções.
Em segundo lugar o aluno deve resgatar suas experiências com jogos de palavras, brincadeiras com as rimas, canções e poemas de sua infância e no imaginário de sua comunidade. Este resgate valoriza a produção popular e facilita a compreensão das temáticas e da intenção comunicacional implícita em cada poema.
Ler e explorar bons poemas, mostrar o quão prazeroso é ler um bom poema e como é possível desvendar o que está implícito, o que está além das entrelinhas... Ao se sentir capaz de ler, compreender e apreciar, a impulso de produzir e usar este recurso tão expressivo e rico.
2.Há diferenças entre poesia e poema? Como explicar isso?
Poesia é um conceito estético, observável em diversos fenômenos tanto naturais quanto humanos, quando observamos a beleza, a simplicidade, o inusitado ou surpreendente. Um pôr-do-sol, uma manhã cinzenta, um sorriso de criança ou um olhar intenso, podem ser considerados impregnados de poesia... Já o poema é um gênero textual literário, com características próprias baseadas na sonoridade, na exploração estética das palavras, no uso das imagens poéticas, na forma e também em sua finalidade maior – que é proporcionar prazer aos leitores ou ouvintes.
3.Ler e selecionar um poema de autor contemporâneo, conhecido;
Se você for inventor invente ¹
Um creme
Que tire ruga
De pescoço
De tartaruga.
Um pente
Que penteie sozinho
Lombo
De porco-espinho
E um lenço
Forte bastante
Para assoar tromba
De elefante.
José Paulo Paes
4.Com base no trabalho realizado no encontro anterior, sobre a crônica de Moacyr Scliar – A pedagogia do crime – preveja etapas de leitura do gênero poético – escolhido por você no item anterior, para ser aplicado a alunos de uma(um) série/ano do Ensino Fundamental.
Etapas de leitura:
Trabalho desenvolvido através da leitura da obra Lé com cré, de José Paulo Paes, com especial interesse para o poema Se você for inventor invente para uma turma de 6ª série.
Levar para os alunos alguns livros de poesias para que apreciem livremente, dentre eles, alguns de José Paulo Paes.
Após a leitura, os alunos podem escolher alguns poemas que podem ser lidos para os colegas. Destacar em uma pequena lista o nome dos autores citados.
Cada dupla de alunos é convidada a registrar em um pequeno cartão, sua resposta para a pergunta: O que é um poema?
Em outro cartão, escrever um verso que tenha chamado sua atenção nas leituras (chamar a atenção para conceitos como verso, estrofe, rimas...).
Conversar com os alunos sobre suas respostas, apontando os conceitos principais.
Conversar com os alunos sobre José Paulo Paes, ver o que conhecem sobre ele, quem leu algum poema dele na atividade inicial, o que gostariam de saber sobre ele.
Perguntar para os alunos o que significa Lé com cré, qual sua compreensão sobre esta expressão, observar o jogo com a rima, lembrar outras brincadeiras que usem este recurso: (Lé com lé, crê com crê – ditado popular).
Ler com os alunos alguns poemas do livro Lé com crê.
Distribuir para os alunos cópias do poema :
Se você for inventor invente
Um creme
Que tire ruga
De pescoço
De tartaruga.
Um pente
Que penteie sozinho
Lombo
De porco-espinho
E um lenço
Forte bastante
Para assoar tromba
De elefante.
José Paulo Paes
Pedir que alguns alunos leiam o poema oralmente e, se quiserem, o decorem para a próxima aula.
Pedir que os alunos criem versos que desafiem os inventores “mais malucos”, seguindo o título do poema: Se você for inventor invente...
Pesquisa – Procurar informações sobre o poeta José Paulo Paes, a fim de responder todas as dúvidas sobre o autor. Criar um mural e procurar na biblioteca os livros deste poeta.
Referência Bibliográfica
¹ PAES. José Paulo. Lé com crê. Ed. Ática. São Paulo. 6ª Edição. 1997.
Leitura das diversas disciplinas
Gestar II – Português
Cristina Domingues Lemos
Atividade para 16/07/09 – Resumo dos textos Leitura nas diversas disciplinas I e II
Leitura nas diversas disciplinas I – (Heloisa Amaral)
O ensino está intimamente ligado a leitura, seja ela realizada diretamente pelo aluno ou através do depoimento do professor, que faz a transposição dos conceitos suas relações. Para o professor, tal habilidade é constituída através da didatização do conhecimento acumulado pela escrita em sua disciplina.
De qualquer forma, a leitura será utilizada para introduzir ou complementar assuntos das aulas, antes ou depois de explicações, através de textos escritos, imagens, gráficos entre outros.
Assim, gêneros próprios de cada uma das matérias precisam ser trabalhados nas aulas, a fim de desenvolver a capacidade de leitura, de compreensão dos diferentes gêneros. Textos literários, enunciados de problemas, gráficos ou textos de História apresentam diferenças, particularidades e conhecimentos específicos que precisam ser compreendidos pelos alunos, além dos conceitos de cada disciplina e as relações entre eles.
Ler é uma competência indispensável para a aprendizagem em cada uma das áreas e precisa ser ensinada, tanto em relação à natureza dos textos, quanto à capacidade de leitura desenvolvida pelos alunos.
Basicamente, é preciso compreender a natureza dos gêneros textuais em sua situação particular de produção, assim como sua condição histórica. Esta capacidade precisa ser desenvolvida em qualquer disciplina. Para tanto, o professor deve preparar atividades específicas, considerando alguns aspectos: o aluno deve ser um leitor ativo, isto é, a leitura é uma situação de interlocução; o aluno deve compreender o que lê, através da ativação de capacidades de leitura; o aluno deve ser capaz de identificar o texto como discurso, isto é o autor diz alguma coisa aos seus prováveis leitores, com alguma intenção.
Cabe aos professores interferir diante da leitura de seus alunos, para que desenvolvam ao máximo sua competência de leitura.
Leitura nas diversas disciplinas II – (Heloisa Amaral e Roselene dos Anjos)
O professor precisa trabalhar para desenvolver capacidades de leitura específicas para cada área do conhecimento. Para isto, precisa ver a leitura não apenas como decifração das letras, mas também como discurso.
Esta concepção está baseada na ideia de que a língua além de código é também discurso e, a partir disto, considera elementos como a interlocução, isto é, o diálogo entre sujeitos sociais, em diferentes situações comunicacionais em diversos contextos históricos.
É imprescindível que os professores das diversas disciplinas compreendam que diferentes formas de comunicação são expressas através de diferentes gêneros textuais e que sejam capazes de introduzir tais conceitos aos seus alunos que, como leitores iniciantes, podem considerar indecifráveis alguns destes gêneros. Assim, ao professor cabe a tarefa de instrumentalizar seus alunos para a competência de leitura.
Entre estas ferramentas, é possível destacar alguns aspectos: a leitura é uma situação de efetiva interlocução e, portanto, o aluno deve estar preparado para esta interlocução, com a compreensão do vocabulário, por exemplo; o contexto de produção do texto precisa ser recuperado, através da compreensão de que os conhecimentos presentes no texto representam conceitos constituídos através de um processo de construção histórica, fruto das necessidades humanas; as finalidades das atividades de leitura devem estar claras para os alunos, pois para diferentes ocasiões são necessárias diferentes formas de linguagem.
Algumas estratégias podem favorecer o desenvolvimento de capacidades gerais de leitura. Na perspectiva da decodificação, leitura para o aluno, com o aluno e pelo aluno, desenvolvendo a fluência (segmentos de texto, ritmo de leitura) e a localização e reprodução de informações. Na perspectiva da compreensão, atividades pré-leitura, ao longo da leitura e pós-leitura são aplicadas com objetivos diferentes:
- Antes de ler é importante ativar o conhecimento de mundo do aluno, através de discussões sobre o tema, antecipar conteúdos ou propriedades dos textos e checar hipóteses.
- Ao longo da leitura é preciso comparar informações, ter uma compreensão global do texto, explorar o vocabulário no contexto e explorar informações implícitas.
- Após a leitura é necessário que se explore a intertextualidade temática e se identifique os tipos de discursos usados. Além disto, a generalização através da retomada e da análise do texto auxilia o aluno a tirar suas próprias conclusões.
Cristina Domingues Lemos
Atividade para 16/07/09 – Resumo dos textos Leitura nas diversas disciplinas I e II
Leitura nas diversas disciplinas I – (Heloisa Amaral)
O ensino está intimamente ligado a leitura, seja ela realizada diretamente pelo aluno ou através do depoimento do professor, que faz a transposição dos conceitos suas relações. Para o professor, tal habilidade é constituída através da didatização do conhecimento acumulado pela escrita em sua disciplina.
De qualquer forma, a leitura será utilizada para introduzir ou complementar assuntos das aulas, antes ou depois de explicações, através de textos escritos, imagens, gráficos entre outros.
Assim, gêneros próprios de cada uma das matérias precisam ser trabalhados nas aulas, a fim de desenvolver a capacidade de leitura, de compreensão dos diferentes gêneros. Textos literários, enunciados de problemas, gráficos ou textos de História apresentam diferenças, particularidades e conhecimentos específicos que precisam ser compreendidos pelos alunos, além dos conceitos de cada disciplina e as relações entre eles.
Ler é uma competência indispensável para a aprendizagem em cada uma das áreas e precisa ser ensinada, tanto em relação à natureza dos textos, quanto à capacidade de leitura desenvolvida pelos alunos.
Basicamente, é preciso compreender a natureza dos gêneros textuais em sua situação particular de produção, assim como sua condição histórica. Esta capacidade precisa ser desenvolvida em qualquer disciplina. Para tanto, o professor deve preparar atividades específicas, considerando alguns aspectos: o aluno deve ser um leitor ativo, isto é, a leitura é uma situação de interlocução; o aluno deve compreender o que lê, através da ativação de capacidades de leitura; o aluno deve ser capaz de identificar o texto como discurso, isto é o autor diz alguma coisa aos seus prováveis leitores, com alguma intenção.
Cabe aos professores interferir diante da leitura de seus alunos, para que desenvolvam ao máximo sua competência de leitura.
Leitura nas diversas disciplinas II – (Heloisa Amaral e Roselene dos Anjos)
O professor precisa trabalhar para desenvolver capacidades de leitura específicas para cada área do conhecimento. Para isto, precisa ver a leitura não apenas como decifração das letras, mas também como discurso.
Esta concepção está baseada na ideia de que a língua além de código é também discurso e, a partir disto, considera elementos como a interlocução, isto é, o diálogo entre sujeitos sociais, em diferentes situações comunicacionais em diversos contextos históricos.
É imprescindível que os professores das diversas disciplinas compreendam que diferentes formas de comunicação são expressas através de diferentes gêneros textuais e que sejam capazes de introduzir tais conceitos aos seus alunos que, como leitores iniciantes, podem considerar indecifráveis alguns destes gêneros. Assim, ao professor cabe a tarefa de instrumentalizar seus alunos para a competência de leitura.
Entre estas ferramentas, é possível destacar alguns aspectos: a leitura é uma situação de efetiva interlocução e, portanto, o aluno deve estar preparado para esta interlocução, com a compreensão do vocabulário, por exemplo; o contexto de produção do texto precisa ser recuperado, através da compreensão de que os conhecimentos presentes no texto representam conceitos constituídos através de um processo de construção histórica, fruto das necessidades humanas; as finalidades das atividades de leitura devem estar claras para os alunos, pois para diferentes ocasiões são necessárias diferentes formas de linguagem.
Algumas estratégias podem favorecer o desenvolvimento de capacidades gerais de leitura. Na perspectiva da decodificação, leitura para o aluno, com o aluno e pelo aluno, desenvolvendo a fluência (segmentos de texto, ritmo de leitura) e a localização e reprodução de informações. Na perspectiva da compreensão, atividades pré-leitura, ao longo da leitura e pós-leitura são aplicadas com objetivos diferentes:
- Antes de ler é importante ativar o conhecimento de mundo do aluno, através de discussões sobre o tema, antecipar conteúdos ou propriedades dos textos e checar hipóteses.
- Ao longo da leitura é preciso comparar informações, ter uma compreensão global do texto, explorar o vocabulário no contexto e explorar informações implícitas.
- Após a leitura é necessário que se explore a intertextualidade temática e se identifique os tipos de discursos usados. Além disto, a generalização através da retomada e da análise do texto auxilia o aluno a tirar suas próprias conclusões.
Projeto - o início...
Projeto desenvolvido pelo grupo de professores da E.M.E.F. Prof. João Carlos Von Hohendorff – Profª Ana Amélia, Ricardo e Cristina
Proposta de integração dos professores da disciplina de Língua Portuguesa e dos professores do EVAM (Espaço Virtual de Aprendizagem e Multimídia) e Biblioteca.
Turmas envolvidas: 6ª, 7ª e 8ª
Temática – O desenvolvimento da Competência Textual (Leitura e Produção) a partir dos recursos das Tecnologias digitais.
Problemática – Considerando os índices alcançados pelos alunos nos processos avaliativos realizados pelo MEC e os resultados observados em sala de aula pelos professores através de seus instrumentos de avaliação nas aulas tanto de Língua Portuguesa quanto de outras disciplinas, além da dificuldade evidente dos alunos em habilidades básicas de leitura e escrita de textos de gêneros diversos, como promover a competência textual de Leitura e de Escrita dos alunos de sextas, sétimas e oitavas séries a partir dos recursos das Tecnologias Digitais?
Proposta de integração dos professores da disciplina de Língua Portuguesa e dos professores do EVAM (Espaço Virtual de Aprendizagem e Multimídia) e Biblioteca.
Turmas envolvidas: 6ª, 7ª e 8ª
Temática – O desenvolvimento da Competência Textual (Leitura e Produção) a partir dos recursos das Tecnologias digitais.
Problemática – Considerando os índices alcançados pelos alunos nos processos avaliativos realizados pelo MEC e os resultados observados em sala de aula pelos professores através de seus instrumentos de avaliação nas aulas tanto de Língua Portuguesa quanto de outras disciplinas, além da dificuldade evidente dos alunos em habilidades básicas de leitura e escrita de textos de gêneros diversos, como promover a competência textual de Leitura e de Escrita dos alunos de sextas, sétimas e oitavas séries a partir dos recursos das Tecnologias Digitais?
Gêneros Textuais: Do intuitivo ao sistematizado
Relatório de aplicação de atividade:
Unidade 9 – Gêneros textuais: Do intuitivo ao sistematizado
Caderno AAA3: Aula 1 – Reconhecendo gêneros textuais. (p. 15 a 19)
Data da aplicação: 26/06/2009 - Série: 7ª – turma 71
Em relação ao reconhecimento dos gêneros textuais, os alunos os reconheceram facilmente. Através de índices textuais como a data e dos sentimentos expressos pelo autor através da narrativa de fatos do seu dia, os alunos foram capazes de identificá-los como elementos integrantes da estrutura textual do gênero diário.
Sobre o anúncio, o reconhecimento ocorreu a partir da observação inicial do texto, apenas através de índices textuais como o slogan, a imagem e os patrocinadores. Com a leitura detalhada, tornou-se fácil classificar os dois gêneros: diário e propaganda. O gênero diário é um gênero acessível a todos os alunos, que em algum momento já escreveram seu próprio diário ou tiveram em mãos o diário de alguém.
É possível perceber que os alunos identificam os diferentes gêneros, embora não tenham sistematizado este conhecimento intuitivo. As perguntas a serem respondidas individualmente foram facilmente realizadas a partir da leitura oral e da compreensão coletiva do texto.
A discussão sobre alguns elementos da propaganda – como por exemplo, o nome escolhido (Rosicleide) e a imagem apresentados no anúncio – facilmente foram identificados e relacionados à intenção comunicacional do autor do anúncio. Já as relações semânticas entre alguns elementos como o slogan “Brasil, um país de todos” e outras ideias apresentados no corpo do texto publicitário, não foram percebidos pela maioria dos alunos, muito menos apareceram expressas em suas respostas (questão 6). Estas relações que vão além das análises superficiais ou factuais exigem uma reflexão maior do leitor e, por conseguinte, uma capacidade de interpretação maior, que dificilmente é observada na maioria dos alunos.
O momento do registro das respostas pelos alunos revelou alguns dos principais problemas dos alunos: ortografia, pontuação e, principalmente, construção coerente dos argumentos que fundamentariam suas respostas.
A partir desta atividade inicial, alguns desdobramentos estão previstos: a) pesquisar na turma e na família informações sobre a prática de escrever diário; b) em grupos, analisar e relatar alguns aspectos referentes à construção de gêneros textuais distintos, bem como seus constituintes mais significativos.
Unidade 9 – Gêneros textuais: Do intuitivo ao sistematizado
Caderno AAA3: Aula 1 – Reconhecendo gêneros textuais. (p. 15 a 19)
Data da aplicação: 26/06/2009 - Série: 7ª – turma 71
Em relação ao reconhecimento dos gêneros textuais, os alunos os reconheceram facilmente. Através de índices textuais como a data e dos sentimentos expressos pelo autor através da narrativa de fatos do seu dia, os alunos foram capazes de identificá-los como elementos integrantes da estrutura textual do gênero diário.
Sobre o anúncio, o reconhecimento ocorreu a partir da observação inicial do texto, apenas através de índices textuais como o slogan, a imagem e os patrocinadores. Com a leitura detalhada, tornou-se fácil classificar os dois gêneros: diário e propaganda. O gênero diário é um gênero acessível a todos os alunos, que em algum momento já escreveram seu próprio diário ou tiveram em mãos o diário de alguém.
É possível perceber que os alunos identificam os diferentes gêneros, embora não tenham sistematizado este conhecimento intuitivo. As perguntas a serem respondidas individualmente foram facilmente realizadas a partir da leitura oral e da compreensão coletiva do texto.
A discussão sobre alguns elementos da propaganda – como por exemplo, o nome escolhido (Rosicleide) e a imagem apresentados no anúncio – facilmente foram identificados e relacionados à intenção comunicacional do autor do anúncio. Já as relações semânticas entre alguns elementos como o slogan “Brasil, um país de todos” e outras ideias apresentados no corpo do texto publicitário, não foram percebidos pela maioria dos alunos, muito menos apareceram expressas em suas respostas (questão 6). Estas relações que vão além das análises superficiais ou factuais exigem uma reflexão maior do leitor e, por conseguinte, uma capacidade de interpretação maior, que dificilmente é observada na maioria dos alunos.
O momento do registro das respostas pelos alunos revelou alguns dos principais problemas dos alunos: ortografia, pontuação e, principalmente, construção coerente dos argumentos que fundamentariam suas respostas.
A partir desta atividade inicial, alguns desdobramentos estão previstos: a) pesquisar na turma e na família informações sobre a prática de escrever diário; b) em grupos, analisar e relatar alguns aspectos referentes à construção de gêneros textuais distintos, bem como seus constituintes mais significativos.
Sobre o Portfólio de Aprendizagens
Encontro do dia 18/06/2009
Orientações sobre o Portfólio. Definição dos critérios de avaliação.
O portfólio deve ser usado como ferramenta de organização e recuperação de informações sobre o processo de avaliação. Sob o novo enfoque da aprendizagem como processo contínuo e de produção do novo (pelo menos para o sujeito), constitui-se então o sujeito ativo e reflexivo como fonte da aprendizagem. Reflexão, metacognição e tomada de consciência, estes são conceitos importantes para um novo paradigma de avaliação.
A partir disto, o professor assume o papel de observador implicado, problematizador, buscando autonomia intelectual e moral dos sujeitos e a cooperação entre o grupo. Assim, portfólio possibilita o registro de planejamento, as análises sobre a eficácia e os desencontros na execução dos planejamentos e suas reflexões.
Portfólio de avaliação é uma importante ferramenta de avaliação, pois permite uma prática reflexiva e registra avanços, limitações e também possibilita a autoavaliação. É um processo contínuo, cumulativo e formativo.
É importante destacar que o projeto Gestar II apresenta uma proposta sócio-interacionista, capaz de estreitar os vínculos entre professores e alunos, envolvendo toda a comunidade,considerando sempre a sala de aula como origem e efetivação do processo de aprendizagem.
Neste novo paradigma, o professor é um mediador, autônomo e capaz de manter sua autoestima mesmo em situações adversas.
Tarefas:
Debate sobre o papel do professor, a partir de filmes e apresentações de slides. Trabalho em grupo sobre gêneros textuais.
Proposta de trabalho sobre gêneros textuais para aplicação com os alunos. Primeira transposição didática com o objetivo inicial de reconhecer o conhecimento intuitivo dos alunos sobre alguns dos gêneros apresentados nos cadernos de apoio a aprendizagem.
Orientações sobre o Portfólio. Definição dos critérios de avaliação.
O portfólio deve ser usado como ferramenta de organização e recuperação de informações sobre o processo de avaliação. Sob o novo enfoque da aprendizagem como processo contínuo e de produção do novo (pelo menos para o sujeito), constitui-se então o sujeito ativo e reflexivo como fonte da aprendizagem. Reflexão, metacognição e tomada de consciência, estes são conceitos importantes para um novo paradigma de avaliação.
A partir disto, o professor assume o papel de observador implicado, problematizador, buscando autonomia intelectual e moral dos sujeitos e a cooperação entre o grupo. Assim, portfólio possibilita o registro de planejamento, as análises sobre a eficácia e os desencontros na execução dos planejamentos e suas reflexões.
Portfólio de avaliação é uma importante ferramenta de avaliação, pois permite uma prática reflexiva e registra avanços, limitações e também possibilita a autoavaliação. É um processo contínuo, cumulativo e formativo.
É importante destacar que o projeto Gestar II apresenta uma proposta sócio-interacionista, capaz de estreitar os vínculos entre professores e alunos, envolvendo toda a comunidade,considerando sempre a sala de aula como origem e efetivação do processo de aprendizagem.
Neste novo paradigma, o professor é um mediador, autônomo e capaz de manter sua autoestima mesmo em situações adversas.
Tarefas:
Debate sobre o papel do professor, a partir de filmes e apresentações de slides. Trabalho em grupo sobre gêneros textuais.
Proposta de trabalho sobre gêneros textuais para aplicação com os alunos. Primeira transposição didática com o objetivo inicial de reconhecer o conhecimento intuitivo dos alunos sobre alguns dos gêneros apresentados nos cadernos de apoio a aprendizagem.
Projeto Gestar II - Encontros
Encontro do dia 04/06/2009
Divulgação do Seminário sobre o Ensino da Língua, realizado na FEEVALE, patrocinado pela Prefeitura Municipal de São Leopoldo, para os professores de Língua Portuguesa atuantes nas escolas municipais.
Recebimento do material de estudos para os professores cursistas (cadernos de estudos e atividades). Análise do material.
Alguns encaminhamentos importantes:
Construção do Portfólio.
Temas – leituras, definição de um problema, definição do projeto, revisão de alguns fundamentos teóricos.
Divulgação do Seminário sobre o Ensino da Língua, realizado na FEEVALE, patrocinado pela Prefeitura Municipal de São Leopoldo, para os professores de Língua Portuguesa atuantes nas escolas municipais.
Recebimento do material de estudos para os professores cursistas (cadernos de estudos e atividades). Análise do material.
Alguns encaminhamentos importantes:
Construção do Portfólio.
Temas – leituras, definição de um problema, definição do projeto, revisão de alguns fundamentos teóricos.
Portfólio de Aprendizagens
Projeto Gestar II -
Registro do encontro do dia 23/05/2009
Reunião para apresentação da equipe e do Projeto Gestar II.
Vídeo – O saber e o sabor.
Memórias da Escola – Relação Professor X aluno X família.
Algumas questões anotadas a partir deste encontro:
O que é mais urgente?
O que é mais importante?
O que os alunos esperam?
Se os alunos não são mais os mesmos, quem são nossos alunos?
Que vozes estão ocupando o espaço discursivo na escola?
Registro do encontro do dia 23/05/2009
Reunião para apresentação da equipe e do Projeto Gestar II.
Vídeo – O saber e o sabor.
Memórias da Escola – Relação Professor X aluno X família.
Algumas questões anotadas a partir deste encontro:
O que é mais urgente?
O que é mais importante?
O que os alunos esperam?
Se os alunos não são mais os mesmos, quem são nossos alunos?
Que vozes estão ocupando o espaço discursivo na escola?
domingo, outubro 11, 2009
Autorretrato
1. Qual a sua lembrança de infância mais remota?
Lembro nitidamente de uma boneca Susi que ganhei de Dia das Crianças.
2. Qual seu maior ídolo na adolescência?
O jogador de vôlei Renan.
3. Onde você passou as suas férias inesquecíveis?
Na praia de Bombinhas, com toda família.
4. Qual a sua idéia de um domingo perfeito?
Dormir até tarde, sair para passear sem compromisso, conversar e tomar chimarrão.
5. O que faz para espantar a tristeza?
Assistir a um dvd do Nando Reis que eu adoro.
6. Que som acalma você?
Barulho de chuva.
7. O que dispara seu lado consumista?
Livros poket.
8. Qual a palavra mais bonita língua portuguesa?
Felicidade.
9. Que livro você mais cita?
“As cousas são não tem significação: têm existência/As cousas são o único sentido oculto das cousas”... Poemas de Fernando Pessoa.
10. Que filme você sempre quer rever?
Gigante, como o Inter conquistou o Mundo.
11. Que música não sai da sua cabeça?
“Fly me to moon”, com o Sinatra.
12. Um gosto inusitado.
Ver futebol na televisão.
13. Um hábito de que você não abre mão.
Dormir até mais tarde, sempre que dá.
14. Um hábito de que você quer se livrar.
Trabalhar demais.
15. Um elogio inesquecível.
Uma aluna que escolheu ser professora inspirada por meu exemplo. Encontrei-a depois de quinze anos e ela fez questão de me falar, com orgulho.
16. Em que situação vale à pena mentir?
Não sei.
17. Em que situação você perde a elegância?
Com gente mal educada.
18. Em que outra profissão consegue se imaginar?
Fotógrafa.
19. O que você estará fazendo daqui a 10 anos?
Estudando, ensinando, amando, aproveitando a vida...
20. Eu sou... gente.
Lembro nitidamente de uma boneca Susi que ganhei de Dia das Crianças.
2. Qual seu maior ídolo na adolescência?
O jogador de vôlei Renan.
3. Onde você passou as suas férias inesquecíveis?
Na praia de Bombinhas, com toda família.
4. Qual a sua idéia de um domingo perfeito?
Dormir até tarde, sair para passear sem compromisso, conversar e tomar chimarrão.
5. O que faz para espantar a tristeza?
Assistir a um dvd do Nando Reis que eu adoro.
6. Que som acalma você?
Barulho de chuva.
7. O que dispara seu lado consumista?
Livros poket.
8. Qual a palavra mais bonita língua portuguesa?
Felicidade.
9. Que livro você mais cita?
“As cousas são não tem significação: têm existência/As cousas são o único sentido oculto das cousas”... Poemas de Fernando Pessoa.
10. Que filme você sempre quer rever?
Gigante, como o Inter conquistou o Mundo.
11. Que música não sai da sua cabeça?
“Fly me to moon”, com o Sinatra.
12. Um gosto inusitado.
Ver futebol na televisão.
13. Um hábito de que você não abre mão.
Dormir até mais tarde, sempre que dá.
14. Um hábito de que você quer se livrar.
Trabalhar demais.
15. Um elogio inesquecível.
Uma aluna que escolheu ser professora inspirada por meu exemplo. Encontrei-a depois de quinze anos e ela fez questão de me falar, com orgulho.
16. Em que situação vale à pena mentir?
Não sei.
17. Em que situação você perde a elegância?
Com gente mal educada.
18. Em que outra profissão consegue se imaginar?
Fotógrafa.
19. O que você estará fazendo daqui a 10 anos?
Estudando, ensinando, amando, aproveitando a vida...
20. Eu sou... gente.
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